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Abdominoplastia na terceira idade: conheça os cuidados importantes

Abdominoplastia na terceira idade: conheça os cuidados importantes

Intervenções cirúrgicas de caráter estético têm se tornado cada vez mais comuns em indivíduos de idade avançada. De modo geral, esse tipo de procedimento, como a abdominoplastia na terceira idade, pode oferecer maior satisfação em relação a aparência e, também, melhor qualidade de vida, independentemente da idade.

Além disso, diferentemente do que algumas pessoas imaginam, não existem contraindicações de cirurgias em pessoas idosas. Para provar isso, o ISAPS divulgou um estudo realizado em 2016, nos EUA, no qual mostram que mais de 10% dos procedimentos estéticos realizados no país foram feitos em pessoas com 65 anos ou mais.

Sabendo que a realização de cirurgias plásticas em idosos pode gerar diversas dúvidas, no post de hoje explicamos o que é a abdominoplastia, como ela é realizada, quando é indicada, quais os cuidados necessários, entre outros assuntos. Boa leitura!

O que é abdominoplastia afinal?

A abdominoplastia é uma cirurgia de caráter estético que é realizada com a finalidade de extrair o excesso de tecido adiposo e pele, localizadas na região abdominal. Em outras palavras, trata-se de uma intervenção cirúrgica que promove um melhor nível de gordura corporal, além de reduzir consideravelmente a flacidez, marcas de estrias e cicatrizes.

Essa técnica pode ser aplicada tanto em homens quanto em mulheres, não sendo a idade um fator impeditivo. Considerando suas aplicações, trata-se, portanto, de um procedimento muito útil em pessoas que passaram por um severo processo de emagrecimento ou, ainda, em mulheres que sofrem de flacidez na barriga decorrente de uma gestação, por exemplo.

Como é feita a abdominoplastia?

Esse tipo de cirurgia é muito mais comum na terceira idade do que se imagina. Isso, pois está normalmente associada às alterações desejadas por indivíduo com idade mais avançada, embora possa ser realizado mesmo em pacientes jovens. Afinal, como vimos, ela é utilizada no combate à flacidez e ao excesso de pele da região do abdome.

É importante lembrar que, no público idoso, os efeitos negativos do processo de emagrecimento malsucedido são mais relevantes. Isso porque o ganho e a perda de peso frequente podem, no longo prazo, comprometer as estruturas musculares da parede abdominal, elevando assim o aspecto flácido da barriga.

Assim, para minimizar esse tipo de insatisfação estética, o procedimento é realizado com o uso de anestésico local associado a técnicas de sedação. Por outro lado, em se tratando de uma área maior a ser tratada, a anestesia pode ser geral. Neste último caso, a abordagem pode incluir uma incisão logo acima do púbis e outra na região do umbigo.

A partir dessas incisões, o cirurgião plástico consegue corrigir a distensão abdominal e a flacidez, além de remover, com maior facilidade, o excesso de pele. Para finalizar, o médico realiza uma sutura da musculatura, fechando as incisões de modo a reduzir ao máximo o risco de cicatrizes aparentes.

Existe algum tipo de preparo?

O primeiro passo para um procedimento seguro e satisfatório é fazer uma avaliação pré-operatória cuidadosa. Por meio deste primeiro contato, pode-se identificar se há riscos de eventuais complicações que, por sua vez, estão normalmente associadas à morbidades pré-existentes.

Vale lembrar que pessoas fumantes, alcoólatras, obesas e usuários de medicamentos que facilitem hemorragias (como aspirinas ou anti-inflamatórios) podem apresentar risco maior ao procedimento. Sendo assim, caso o cirurgião não descarte esse tipo de eventualidade, a abdominoplastia poderá ser agendada sem restrições.

Quando a cirurgia é indicada?

Por se tratar de um procedimento invasivo, são muito comuns as dúvidas sobre a real possibilidade de se fazer uma abdominoplastia em pessoas idosas. Porém, como já vimos, não existem quaisquer impedimentos. No entanto, essa cirurgia apenas é recomendada quando:

  • Há um acúmulo excessivo de gordura na região abdominal;
  • O excesso de pele causa incômodo e compromete a qualidade de vida do paciente;
  • A prática de atividades físicas regulares e a adoção de uma dieta equilibrada não gera resultados positivos.

Considerando, também, o público mais idoso, é importante ressaltar que com o avançar da idade, é natural que o organismo tenha sua capacidade de produzir colágeno e ácido hialurônico reduzidas.

Consequentemente, a diminuição de tais substâncias pode favorecer a flacidez, em especial, nas mulheres que passaram por gestações ou em pré-menopausa — já que as mudanças hormonais nessas fases levam a um maior ganho de peso no abdome.

Quais os cuidados da cirurgia plástica na terceira idade?

O envelhecimento fatalmente compromete a capacidade do organismo de se regenerar. Sendo assim, os cirurgiões plásticos, juntamente com cada paciente, devem observar algumas particularidades antes de fazer essa cirurgia. Via de regra, da mesma forma que ocorre em outros procedimentos — de pessoas com mais de 65 anos —, há alguns cuidados específicos que não podem ser ignorados. São eles:

  • Certificar-se de que a saúde geral do paciente o qualifica para realizar a cirurgia sem maiores riscos, principalmente a partir da análise de exames clínicos e laboratoriais, incluindo testes cardíacos e respiratórios;
  • Alinhar as expectativas em relação ao procedimento, uma vez que ela também pode influenciar no resultado final;
  • Verificar o grau de dificuldade da abdominoplastia, visto que, caso o procedimento seja muito extenso, a recuperação também pode ser mais lenta — o que, por sua vez, eleva, consideravelmente, o trauma ao paciente da terceira idade;
  • Investigar se as condições do paciente o possibilitam realizar um pós-operatório estendido, incluindo o acompanhamento devido, pois, neste caso, a recuperação também ocorre lentamente;
  • Estabelecer exames pré-operatórios completos, sobretudo, a realização de testes cardíacos e respiratórios, a fim de promover um diagnóstico apropriado do estado geral do paciente.


Lembrando que todas essas circunstâncias devem ser criteriosamente averiguadas pelo cirurgião e o paciente, de modo a assegurar que o procedimento seja o mais seguro possível e minimize intercorrências importantes, seja durante a cirurgia ou após, durante o período de recuperação.

Existem contraindicações?

Qualquer intervenção cirúrgica pode não ser recomendada, independentemente da idade do paciente candidato ao procedimento. Isso porque, como vimos, deve-se priorizar as condições do seu estado geral de saúde, bem como investigar eventuais morbidades que possam inviabilizar essa técnica.

Basicamente, a abdominoplastia na terceira idade pode ser contraindicada no caso de doenças crônicas sem o seu devido controle. Em outras palavras, as restrições a cirurgia são, entre outras, à pacientes:

  •  diabéticos;
  •  portadores de doenças cardíacas e/ou respiratórias;
  •  com mobilidade reduzida;
  •  reprovados no teste ergométrico ou Holter;
  •  acometidos por doenças autoimunes.

Concluindo, a abdominoplastia na terceira idade é uma alternativa viável mesmo para pacientes idosos. Como vimos ao longo do conteúdo, por meio desse tipo de intervenção, é possível corrigir as insatisfações estéticas relacionadas ao abdome.

Porém, não é demais lembrar a importância de se observar os cuidados necessários para minimizar eventuais problemas durante a cirurgia, como ter uma rotina saudável e fazer uma completa avaliação clínica.

Por essas razões é fundamental escolher um cirurgião plástico de confiança e que faça uma avaliação completa antes de dar seguimento ao tratamento. Também é importante que o cirurgião plástico escolhido oriente quanto às expectativas.

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